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Empreendedorismo feminino na tecnologia: avanços e desafios

A igualdade de gênero no mercado de trabalho é um assunto que está sempre em pauta. A mulher luta para conquistar seu espaço há décadas. Principalmente em áreas em que a falta de diversidade é ainda maior. 

Mas apesar de o número de mulheres ainda ser menor em carreiras ligadas às áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, existe um movimento crescente nos últimos anos. A participação feminina tem se ampliado nos mais diversos ramos de atividades, inclusive quando o assunto é empreendedorismo.

A liderança feminina está cada vez mais presente no mundo corporativo, mas ainda falta muito para que o cenário fique equilibrado entre homens e mulheres. Portanto, é importante discutir sobre esse fenômeno, ampliar as oportunidades e garantir que elas tenham visibilidade. 

Separamos alguns pontos e dados importantes sobre este assunto. Confira!

Empreendedorismo Feminino

O empreendedorismo feminino vai além de negócios criados por mulheres, também diz respeito à liderança feminina, às oportunidades e à visibilidade do seu trabalho. Infelizmente, nesse ranking, o Brasil fica atrás do Iraque em políticas e aportes voltados para empreendedorismo e liderança feminina.

Com o passar dos anos esse cenário está mudando, mas ainda há um longo caminho para que homens e mulheres tenham condições iguais no mercado. 

De acordo com a pesquisa “Empreendedorismo Feminino no Brasil” realizada pelo Sebrae, em 2019, o número de mulheres empreendedoras no país chegava a 24 milhões. O número ainda é menor que aquele observado no universo masculino já que, nesse caso, o número de homens empreendedores somava 28 milhões de pessoas.

 

Liderança na tecnologia

As mulheres enfrentam muitas barreiras no caminho para conquistar uma posição mais estratégica, seja no mundo corporativo ou à frente de seus próprios empreendimentos. Em uma pesquisa publicada pela The Reykjavik Index for Leadership, da consultoria Kantar, revela que 59% dos brasileiros não se sentem confortáveis com CEOs mulheres em uma grande organização. Em alguns locais, esses pensamentos permanecem, se refletindo em taxas elevadas de desigualdade de gênero.

Quando se trata de empreendedorismo inovador, a participação feminina pode ser considerada mais tímida, mas o cenário está mudando. A IBM (International Business Machines Corporation) anunciou a nova gerente-geral para o Brasil. Katia Vaskys será a primeira mulher a liderar a companhia no país.

Ainda assim, o percentual de mulheres CEOs no Brasil é de 18%. Em Tecnologia, apenas 4% das mulheres estão no top management, parando a maior parte das vezes no cargo de VP.

Esse problema tem a ver justamente com estes vieses inconscientes de quem contrata e gerencia times, além da cultura de indicação. O país ainda tem muitos passos pela frente para superar a disparidade de gênero. Portanto, é preciso monitorar e discutir este tipo de atitude.

Afinal, se não faltam mulheres no mundo, por que o empreendedorismo feminino, principalmente na área de tecnologia, ainda é um tema tão iniciante?

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